quinta-feira, 18 de julho de 2013



O galismo no Brasil

Autor: FCSouza
Segue abaixo texto do amigo Claúdio Ramos de juiz de Fora MG, postado no site do Ricardo Pedraglio
Muito lúcido e bem escrito por sinal, estou apenas repostando para meus queridos leitores e companheiros que curtem o mesmo esporte a avicultura esportiva ( popular briga de galos ) no Brasil.

Há! O galismo. As brigas de galo sempre estiveram no cenário da historia e ate mesmo na vida de muitos brasileiros. Lugar este que freqüentei eu e muitos meninos. Domingo casa cheia, andávamos de um lado para o outro, nossos olhos buscavam tudo e todo detalhe desde as conversas os trejeitos dos galistas suas poses e tudo que podíamos, nossos olhos brilhavam e eles sempre batia a mão em nossos ombros, que satisfação era aquela.
[ Os galistas chegavam cheios de aves,lindas aves bem cuidadas, saúde impecável, plumagem perfeita brilhante com perfeitas tozes.Ao começo das brigas o carecão do Laércio falava garotada o lugar de vocês não e na beira do tambor e sim na arquibancada. De la admirávamos aqueles homens com seus valentes combatentes, a molecada vibrava!

Ambiente seguro não se ouvia palavrões,nem discursoes nem mesmo éramos excluídos, tínhamos o nosso cantinho, lugar de cidadoes honestos trabalhadores, corretos,onde ate se levavam os filhos.

Hoje, anos depois retornei as brigas de galo, me deparei com um lugar vazio, não há mais meninos, não há mais jovens não há mais alegria, uns poucos cabeças brancas, e pergunteios pelos meninos e jovens, e me responderam: Os jovens estão preocupados com as brigas , de baile fank, com o craque, ou a erva e com tantos outros atrativos,lan rose, computadores e os meninos talves cursando a mesma escola.

Um senhor de idade avançada me disse: Um galista amigo hoje é igual ao Péle nasce um em um milhão, não estão mais aqui o Sr Pedro da farmácia,o Antonio da padaria,o Dr Gilberto pediatra, o sargento Rui, o açogueiro, o vigilante Luiz Carlos,o soldador Joel, o Zezinho dos polacos e tantos outros , já não trazemos nosos filhos pois hoje somos anônimos marginais não temos endereço nem identidade, amigos exterminam linhagem de raças tailandezas inteira de medo da policia de medo que nossos filhos descubram: Papai foi preso algemado na minha frente.

Há as brigas de galo estão vazias e também as cocheiras esvaziam-se rapidamente gaiolas e mais gaiolas vazias, os valentes combatentes já não quebram o silencio com seus cantos. Tratador não é mais profissão, já não se paga bem, já não se ensina aos meninos. Ninguém faz nada, todos asistem em silencio, todos tem medo, tem jogo de bicho,tem trafico de drogas, tem corrupção, tem assaltos, assassinato mas prender os galistas e mais fácil não reagem, tem residência fixa,família, filhos, trabalho, pagam seus impostos,tem telefone, não correm não reage a bala, não aprenderam, talvez porque seus pais eram homens de bem, deram exemplo aos filhos.

O galismo morre. As belas aves também morrem com ele, valentes combatentes são passados ao fio da faca, raças inteiras, talvez um dia se arrependam. Não se chega a um acordo a um meio termo, não se toleram ninguém sede, não se preserva o galismo, as aves, as brigas, os meninos lugar de esporas as tapadeiras, em lugar de rinhas as associações de criadores exposições e lutas das aves sem morte, em lugar das algemas o apoio fiscalizado, todos ganhariam:
O estado que sair na frente
Os tratadores e puxadores com seus empregos
Os galistas com sua tradição (esporte) Paixão
As aves com o direito de viver e procriar
Os meninos e jovens com mais uma encantadora opção
O cidadão brasileiro.

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