quinta-feira, 18 de julho de 2013



Doenças e problemas de nossos galos

FCSouza
AFTA OU PLACA SIMPLES - Pequenas placas que se formam perto da língua e garganta dos galos e que são curáveis com Baytril 5%, na dosagem de 0,5 ml durante 10 dias intercalados ou Albicon (humano). Lavar com Permenganato de Potássio na medida de 1 x 10. Também poderá ser feito um tratamento com Fornegin spray de 3 em 3 horas, Cotonax ½ comprimido durante 20 dias, e Pentacilin 2 dias - 1 dose.

ANOREXIA - Falta de apetite e emagrecimento causado por doenças ou verminoses. Podemos superar esse problema com o fornecimento à ave de Potenay B12 ou Vitagold Potenciado.

APANTOTENOSE - Doença causada pela deficiência de vitamina B3. Os sintomas são lesões de pele, pálpebras, cantos dos bicos, pernas e pés. Problemas que também poderão ser resolvidos com o fornecimento de Potenay B12 ou Vitagold potenciado.

ARISTIN OU SARNA PODAL OU CASCÃO - Crostas que se formam nas pernas. Como tratamento lavamos as partes afetadas com sabão grosso e escova dura, para remover parte da crosta. E besuntamos com uma mistura de vaselina e querosene, até acabar o problema. Acarsan loção humana. Óleo queimado.

ARRIBOFLAVINOSE - Doença causada por deficiência de vitamina B2. Os sintomas são dedos torcidos, neuromalácia e crescimento fraco. Problema que também poderá ser resolvido com Potenay B12 ou Vitagold potenciado.

ASPERGILOSE - Causa problemas no sistema respiratório dos pintos apresentando ruídos na traquéia, respiração acelerada e difícil, olhos inflamados, sede, asas caídas, febre, sonolência, fraqueza, falta de apetite, perda de peso. Não existe tratamento. Pode-se tentar a Bisolvomycina injetável, que é um excelente antibiótico.

BOQUEIRA - Calosidade formada na junção dos bicos. O tratamento é limpar o local e pincelar com Iodo Metalóide(25g de iodo para 100ml de álcool) diariamente até a cura. Rifocina spray.

BOUBA OU EPITELIOMA CONTAGIOSO - Aparecimento de caroços que se espalham pela cabeça e às vezes pelo corpo da ave. Há diversos tratamentos: aplicar Terramicina LA e pincelar os caroços com uma pomada de banha e sal, vaselina fenicada a 2% ou solução de glicerina iodada, ou mesmo cauterizar os caroços com ferro em brasa.
Oferecer diariamente pela manhã, 6 grãos de pimenta do reino, até que os caroços da bouba sequem e caiam. Tempero pronto(alho e sal). Pimenta moída na ração. Poupa de tomate com sal. Porém a melhor maneira de ficarmos livres desses problemas é vacinar as aves.

BRONQUITE INFECCIOSA OU LARINGOTRAQUEÍTE - Doença respiratória que ataca pintos até 2 meses. Apresenta tosse, ronco, corrimento nasal, dificuldade de respirar, olhos lacrimejantes, rosto inchado. O tratamento consiste na aplicação de antibióticos como Bisolvomycina, Terramicina LA, Ampitec e a complementação com vitamina A para uma recuperação mais rápida. Pentabiótico reforçado. Ampicilina sódica. Aminofilina.

CABEÇA ABERTA - Consiste na fragilidade do couro que protege a cabeça da ave na parte superior. A solução está em uma cirurgia na qual fazemos um corte e retiramos totalmente a pele fragilizada. Em seguida fazemos o descolamento parcial da pela na região ao redor de onde fizemos a retirada, unimos cuidadosamente fechando a abertura e ponteamos cuidadosamente. Medicamos com medicamentos cicatrizantes e é só esperar que a natureza encarrega-se do resto.

CALOS - São o resultado do contato constante com o piso duro. Em alguns casos a aplicação de sebo quente resolve. Entretanto, na maioria dos casos, é necessário se fazer uma cirurgia para estirpar o calo. Corta-se em cruz, retira-se o calo e desinfeta-se com éter, iodo ou cauteriza-se. É muito importante que a ave com calos seja colocada em gaiola sem poleiro e com piso de areia macia.

CARUARA OU GOTA - Doença que ataca a articulação do joelho dos galos, principalmente, os mais velhos. Começa com uma pequena película na articulação e se não for cuidado no início torna-se grossa e inutiliza o galo.
O primeiro passo é mudar a ração retirando milho e proteína. Substituindo pôr verduras e outros cereais. Pincela-se o local com enxofre com óleo, pomada de penicilina, Bactrovet Prata.

CHOCO - Fazer uma galinha sair do estado de choco, às vezes, torna-se um problema. Existem algumas maneiras de proceder. E uma bastante eficiente é a seguinte.
Separá-la em uma pequena gaiola e mantê-la sem comida e água por uns 3 ou 4 dias. Dando-lhe banhos diários. É tiro e queda.

COCCIDIOSE OU EIMERIOSE - Parasitas que atacam o intestino principalmente dos pintos. Os sintomas são diarréia de sangue, asas caídas, penas eriçadas, anemia, perda de apetite, perda de peso e desidratação. O tratamento pode ser feito com Vetococ, Amprol, Sulquin e as vitaminas A e K.

CÓLERA OU PASTEURELOSE - Doença contagiosa de alta mortalidade. Os sintomas são: depressão, tristeza, cabeça sob as asas, sonolência, diarréia verde-amarelada, as aves não bebem e nem comem, a crista e as barbelas ficam arroxeadas, em alguns casos as barbelas, brincos, base dos pés e joelhos ficam quentes. O tratamento é à base de Vetococ, Clorantrat, Ampitec Teluricol, etc. porém, a vacina é o meio mais eficiente de livrar-se da doença.

COMPLEXO LEUCÓTICO AVIÁRIO ( Marek e Leucose ) - Doença contagiosa que pode ser transmitida até por descendência genética. Tem um índice de mortalidade em torno de 99%. Apresenta-se de diversas formas e os sintomas que antecedem ao aparecimento da doença são: a ave começa a beber água acima do normal e os grãos de alimento às vezes são expelidos inteiros nas fezes.
As diversas formas da doença são:

Forma Nervosa - paralisia de pernas, pescoço e asas.
Forma Ocular - a ave fica com o chamado olho de peixe.
Forma Aguda - empalidecimento progressivo até a morte.
Forma Visceral - a ave seca lentamente.
Forma Óssea - os ossos das asas, pescoço, pernas se deformam, ficam encaroçados.
Forma Ulcerosa - uma ferida mal cheirosa aparece no corpo, geralmente próximo ao encontro da asa aumentando em pouco tempo.
Barriga D'água - o abdome vai avolumando pouco a pouco, cheio de líquido. Há casos da ave aumentar mais de 1 kg.
Forma Diftérica - placas diftéricas aparecem na garganta da ave e não há antibiótico que debele o mal. Pode durar até 1 ano mas sempre sobrevem a morte.

Fora a vacina para a doença de Marek, que deve ser aplicada no 1o dia de vida, não há tratamento para essa doença.

CORIZA - Inflamação da mucosa, dos séptos nasais e da conjuntiva ocular. Os sintomas são: espirros, tosse, dificuldade de respirar, corrimento nasal, face inchada. O tratamento pode ser feito com Terramicina LA, Tylan, Vetococ, Ampitec, Baytril, Flotril, Iflóx etc.

CRUEIRA OU CASTANHA - Proveniente de medicação mal feita após o combate. É o acúmulo de sangue coagulado ou pus entre os tecidos. Em qualquer caso a melhor solução é a cirurgia, onde será retirado todo o processo, cauterizado com iodo. Dão-se alguns pontos sem fechar totalmente, para que a cicatrização se dê de dentro para fora.

DESINFECÇÃO - Na desinfecção da água de bebida para eliminas germes e bactérias podemos usar o Biocid, na proporção de 1 ml para 2 litros de água. Na desinfecção de gaiolas e aviários podemos usar o próprio Biocid ou Creolina.

DIFTERIA (PLACA) - É derivada da bouba. De difícil tratamento, principalmente em estado avançado. Temos várias indicações de cura que são: injeções intramusculares de Urotropina a 25%. Pincelar com uma mistura de Iodo e Glicerina. Pincelar com Azul de Metileno. Tocar as placas com Nitrato de Prata. Tribissen, Lincospectin, Própolis, querosene, Penicilina+estreptomicina injetado na cabeça. 1 grama de sulfato de cobre em ½ litro de água e dar a ave por 5 dias. Benzetacil injetável. Keflex ou Cefalexina. Ganadol pomada. Tetrex comprimidos. Violeta Genciana.

DRC - DOENÇA RESPIRATÓRIA CRÔNICA - Doença respiratória que ataca o sistema respiratório superior e inferior, inclusive os sacos aéreos. Os sintomas são: tosse, espirros, dificuldade de respirar, corrimento nasal, cara inchada, perda de apetite, perda de peso, enfraquecimento e diarréia. O tratamento é feito com Terramicina LA, Ampitec, Estreptomicina, Tylan, Pulmodiazin, etc.

EMPAPAR - Retenção de alimento no papo, por doença ou outro motivo qualquer. Pode ser resolvido com: Sonrisal, Coca-cola, Cebola picada, Lacto-purga.

ENCEFALOMIELITE - Afeta o sistema nervoso dos pintos. Os sintomas são: expressão dura, opaca e sem vida no olhar. Incoordenação dos movimentos das pernas e das asas. A ave senta-se sobre os joelhos, cambaleia e não consegue mover-se. Tremores na cabeça, pescoço e corpo. Não come, nem bebe. Perde ou enfraquece a voz. Não existe tratamento, apenas prevenção pela vacinação.

ENTERITE ( E.Coli ) - Inflamação do intestino. Os sintomas são: falta de apetite, tristeza, diarréia, palidez, penas eriçadas, perda de peso e má conversão alimentar(empapar). Se os sacos aéreos também forem infectados, pode haver tosse e ronqueira. O tratamento é feito com Neomicina, Ampitec, Terramicina, Penicilina, Estreptomicina.

ESPIROQUETOSE OU BORRELIOSE OU ESPIRILOSE OU NORDESTE - Doença transmitida por carrapatos. Os sintomas são: tristeza, febre, diarréia verde, perda de apetite. O tratamento é feito com Benzetacil, Ampitec, Neomaizon. E deverá ser feita a pulverização das instalações para eliminação dos carrapatos.

FAVO OU TINHA OU BOUBA BRANCA - Espécie de fungo parecido com mofo, que aparece na crista, barbelas e às vezes espalha-se pôr outras partes do corpo. O tratamento pode ser feito com enxofre com óleo ou Daktarin loção, Cetaconazol, Fungol, Ácido Bórico, vaselina formolada, vaselina boricada.

GALO RONCANDO - Tyladen aplicar 3 doses de ½ ml em dias alternados. Tormicina 100. Violeta Genciana 2 vezes ao dia. Agrovert e Flotril 10% aplicar 1 ml por 3 dias alternados, Amoxacilina.

GOGO - Doença que surge por causa de correntes de ar, mudanças de temperatura, umidade e frio excessivos. Os sintomas são olhos lacrimejando, corrimento nasal fétido, perda de apetite. Se não for cuidado se tornará crônico. O tratamento pode ser feito com Terramicina LA, Tylan.

HEMORRAGIAS - Poderão serem usados os produtos a seguir: Ipsilon comprimidos. Hemostop. Vitamina K injetável, Efederm.

HEMORRÓIDAS - Vez por outra encontramos um galo com esse problema. Como tratamento, devemos lavar o local com Permanganato de Potássio misturado a água na proporção de 1 colher de chá para 1 litro de água. Durante o tratamento a ave não deverá ser alimentada com milho, somente com pão com leite e banana com casca. Aplicar 0,5 ml de Baytril a 5% durante 5 dias alternados.

ICTERÍCIA - Não é comum. Os sintomas são: pele e tarsos amarelados excessivamente, temperatura abaixo do normal, perda do apetite em alguns casos, sensível perda de peso, músculos flácidos, a ave passa mais tempo deitada. Fácil de curar se descoberta a tempo. O tratamento começa com a suspensão do milho. Alimentar a ave com arroz com casca, aveia sem casca e triguilho, bastante verdura. O tratamento pode ser feito com purgantes salinos, como seja o sal amargo e fornecer Extrato Hepático na água de bebida. Há uma receita que consiste em tostar uma castanha de caju com casca e tudo, triturar e fazer uma papinha misturando um pouco de leite e dar ao galo em jejum.

MONILIASE - São ulcerações que se formam na mucosa digestiva. Poderá ser tratado com Pentabiótico pequeno forte. Nistatina


MUDA - É a troca natural de penas. Para apressar o início e o término da muda podemos executar o seguinte:
1 - colocarmos as aves em gaiolas às escuras por uns 10 dias.
2 - completados os 10 dias, cortamos comida e água pôr 3 ou 4 dias.
3 - completado o período voltamos a fornecer água e ração. Porém devemos enriquecer a ração com castanha e girassol.
4 - quando a muda já estiver bem avançada, começamos a banhar o galo todos os dia se colocá-lo no passeador para enxugar ao sol.

NEWCASTLE OU PNEUMECEFALITE - Vírus que propaga-se rapidamente. Os sintomas são: perda do apetite, espirros, tosse, dificuldade de respirar, paralisia parcial, tremores, torcedura do pescoço, cambalhotas para trás, caminhar em círculos. Não há tratamento eficaz, apenas prevenção pela vacinação.

OFTALMIA - Problemas de visão que podem Ter diversas causas. Sempre que for notado qualquer lacrimejamento, vermelhidão ou inflamação ocular deveremos Ter sempre um bom colírio ou pomada e fazer dela uso imediato.
Geralmente os problemas oculares são de 3 tipos:
1- Infecções : que devem ser tratadas com pomadas de antibiótico como: Biamotil, Tobrex, Ciloxan, Tetraciclina. etc.
2- Pancadas ou Perfurações : nesse caso a primeira providência deverá ser proteger a ave, principalmente do excesso de luz e usar as seguintes pomadas: Maxitrol, Tobradex, Biamotil-D, Dexafenicol, Eptezan.

O resto é com a boa capacidade de recuperação da ave.

No caso de pancada com edema de sangue no interior do olho. Efetuar, na hora, um corte ou perfuração no céu da boca do galo, do lado do olho atingido e deixar sangrar. Dipirona gotas para baixar a pressão. Hortelã. Água c/açúcar.

ONFALITE - Infeção bacteriana do umbigo dos pintos recém nascidos. O tratamento consiste na manutenção de temperatura ideal e o uso de Penicilina e Estreptomicina. O melhor meio é a prevenção com limpeza desinfeção e temperatura e umidade corretos.

OSTEOMALÁCIA - As aves apresentam-se com os ossos moles e fracos. Problema que poderá ser resolvido com Catosal, Calcifetrim.


OTITE - São inflamações de ouvido muito comum nos galos. Podemos usar o Oto-vet gotas que é fabuloso. Também tem o Panotil, Ouvidonal.

OTORRÉIA - Corrimento amarelo que se forma no ouvido das aves. Poderá ser resolvido com o uso de OTO-VET.


OVO VIRADO - Problema com que podemos nos deparar envolvendo às vezes uma reprodutora muito importante. Um purgante de óleo de rícino poderá ajudar a resolver o problema, mas a solução dependerá muito mais da habilidade daquele que estiver cuidando da ave. Existem pessoas que com muita precisão conseguem fazer a retirada do ovo e solucionar o problema.
Existe um produto chamado Prolacton veterinário. Aplicar 1 ml, caso não saia na primeira, aplica-se outra dose com 12 horas. E caso ainda não, outra dose com 24 horas.

PARATIFO - Causada por salmonela. É similar à pulorose e os sintomas são: pintos com asas caídas, penas arrepiadas, diarréia, cloaca empastada e com tendência a se amontoarem juntos. O tratamento pode ser feito com Vetococ ou Quemicetina oral.

PÉ INCHADO OU OUTRA ARTICULAÇÃO - Bastante comum. Pode ser resultado de pancadas, perfurações, etc. A primeira providência será por a ave em gaiola com piso de areia fina e retirar o poleiro. Podemos utilizar, dependendo do motivo da inchação, o expediente de engessar o pé da ave. Usamos para isso gase gessada, encontrada em qualquer farmácia. Durante o tempo em que estiver engessado o galo deverá receber aplicações de 2 em 2 dias da Rifocina injetável, na proporção de 0,5 ml, juntamente com antitóxico oral na proporção de 1 ml diário. Também poderá ser usado, tanto no caso do uso do gesso, como em caso de perfurações o Cort-trat injetável na proporção de 0,2 ml de 2 em 2 dias. Outro tratamento consiste no uso de um recipiente com água. Hora com água morna com sal. Hora com água e pedras de gelo. Isso pelo menos 4 vezes por dia, e deixar o galo com os pés mergulhados por uns dez minutos ou mais. Também podemos aplicar o Pedref a 2% na dose de 0,5 ml durante 4 dias. De resto muita paciência. Benzetacil injetável. Agroplús injetável aplicar 3 doses de ½ ml em dias alternados por via subcutânea, Fenil Butazona.

PEITO ROXO - Infecção provocada pôr deficiência de selênio. Os sintomas são: o peito, asas, face e articulações ficam roxo-azulados. Há um exudato gelatinoso entre os músculos e a pele. Aves deprimidas com cabeça e joelhos inchados, pálidas, diarréia, perdem peso, recusam-se a caminhar. O tratamento é feito com Quemicetina oral, Clorantrat, tudo que contenha Cloranfenicol.

PERDA DO BICO - Hoje com a qualidade dos bicos metálicos, esse problema tornou-se mais facilmente solucionável. Entretanto nunca será demais aprender. No caso da perda do bico inferior dificilmente o mesmo voltará a recuperar-se 100%. No caso de perda de bico, seja superior ou inferior, a primeira providência será colocar o animal em lugar que ele não tenha a mínima condição de bicar superfície dura. Isso inclui o recipiente onde é fornecida a alimentação e água. Deveremos fornecer alimentação rica em proteína e cálcio. E aplicar sobre o bico afetado o ungüento de Basilicão. O resto é paciência.

PERNA QUEBRADA - No caso de quebra de perna ou coxa, deveremos engessar com cuidado, usando a gaze gessada e colocá-lo numa camisa pendurado no teto da gaiola, de forma que as pernas não toquem o piso. Ficando com as asas imobilizadas para não debater-se. O papo e a cloaca livres. Com água e comida ao alcance. A alimentação deve ser de preferência, ração para pintos, molhada, com banana e verduras. Aplicar 0,5 ml de Baytril a 2 ou 5% por 3 dias consecutivos.

PEROSE - Doença dos pintos que causa deformidade dos ossos, causado por desequilíbrio de fósforo, cálcio e magnésio. Poderá ser resolvido com Potenay B12.


PEVIDE - É conseqüência de uma estomatite. Um laxativo de Maná e Sal Amargo ajudará a fazer desaparecer a pevide sem que se faça necessário a extração.

PIOLHO, CARRAPATO E PICHILINGA - São parasitas de galinheiro. O tratamento será feito com a aplicação de Talfon ou Bolfo em pó, tanto na ave quanto nas instalações. Pode ser feito ainda com o uso de Kattox, Buttox ou similar na proporção de 2 ml para cada 1 litro de água. Pulveriza-se instalações e aves. Acatak. Ivomec aplicar 0,2 ml subcutâneo.

POSTURA - Para galinhas que param de botar por muito tempo sem explicação. Aplicar 1 ml de Pró-Cio veterinário. Repetir com 15 dias e duas vezes mais de 30 em 30 dias.

PULOROSE OU SEPTICEMIA OU DIARRÉIA BRANCA - Similar ao paratifo. Conhecida como diarréia branca dos pintos. Os sintomas são: diarréia branca, asas caídas, sonolência, empenação parece molhada, pintos gritam ao defecar, cloaca empastada. O tratamento poderá ser feito com Vetococ, Quemicetina oral, etc.

RAQUITISMO - Ausência de vitamina D na fase de crescimento, causa a deformação dos ossos, principalmente as pernas e a quilha. O mal pode ser evitado se juntarmos à ração a farinha de ossos, caucáreos e óleo de fígado de cação.. também temos a ADE injetável. Catosal. Potenay B12.

REUMATISMO - Não é muito comum, entretanto pode ocorrer. Os animais ficam com pernas fracas até não poderem mais andar. Deve ser evitada a umidade nas gaiolas. Segundo alguns a alimentação de carne crua e ostras moídas é muito benéfica.

SINGAMOSE - Bocejo ou pigarro causado pôr um verme que vive na traquéia, roubando sangue e dificultando a respiração. O tratamento pode ser feito com Gogol, Averol, Vermogim.

TETRAMEROSE - Enfermidade causada pela ingestão de bichos como barata, mosca, gafanhoto, etc. A ave contaminada continua a alimentar-se normalmente. Porém perdendo peso. É atacada pôr diarréia aquosa abundante. Não há tratamento específico.

TIFO OU ENTERITE OU MAL TRISTE - Causado pôr salmonela. Os sintomas são: sede, perda de apetite, diarréia verde-amarelada, aves isolam-se, asas caídas, cabeça baixa e embaixo da asa, febre alta, morte em 1 ou 2 dias após os primeiros sintomas, apresentam o músculo do peito com aparência de cozido, ficam empapados, cristas e barbelas empalidecidos. Tratamento com Vetococ, Ampitec, Teluricol, Quemicetina oral ou Clorantrat.

TUBERCULOSE - Semelhante ao humano a ave tem dificuldades respiratórias e emagrece rapidamente. Poderá ser tratado com Dihidroestreptomicina, Sulfabiótico.


TUQUE - São lesões neurológicas causadas pôr esporadas durante o combate. E que podem inutilizar o animal. Porém a inutilização geralmente é causada pela deficiência na medicação da ave. O galo tucado em combate deverá ser medicado imediatamente após o combate. Existem medicamentos que quando bem usados podem recuperar totalmente a ave. São eles:
Cort-trat ou Azium (Dexametasona ) - injetável
Nootropil - injetável
Dexa-Citoneurin - injetável
Organoneurocerebral - comprimidos

VENTOSIDADE - Pode ser causado pôr excesso de esforço em treino ou combate. Esse excesso de esforço geralmente acontece pôr deficiência de preparação física da ave. O esforço causa a ruptura de sacos aéreos e a penetração do ar no corpo pôr baixo da pele, transformando-se em verdadeira câmara de ar. Não se pode resolver facilmente o problema, porém pode-se cortar a pele em vários pontos para fazer sair o ar. Deixar a ave bastante tempo sem fazer esforço para esperar que o mal, com sorte, não retorne.

VERMES NOS OLHOS - Pequenos vermes que causam inflamação nos olhos das aves. São os Oxyspirura. Existe uma cura caseira que sempre usei com bom resultado. Consiste em pingar 3 gotas de iodo em 2 ml de água e misturar. Em seguida com a ajuda de um conta-gotas instilar nos olhos da ave.

VERMINOSES - Os mais comuns que parasitam as aves são: a tênia, ascaris, heterakis e capilária. Para eliminação podem ser usados o Mebendazol, Ivomec, Systamex, o Proverme ou outros similares. Eu gosto muito de usar uma medicação caseira que aprendi quando garoto. Ela consiste em oferecer ao galo um pedacinho de sabão comum de mais ou menos 1 cm2 , uma vez ao mês. Notamos que após ingerirem o sabão as aves passam a alimentarem-se melhor. Também costumo passar no liqüidificador algumas folhas de mamoeiro com água, peneirar e administrar uma pequena medida do líquido diretamente a cada galo ou galinha. Para a tênia encontramos grande eficiência no Iomesan ou Vetox (humano). Vermífugo para cães ¼ de comprimidos.


OBS. : Todo criador deve Ter em casa e sempre à mão o medicamento COLIBAN Oral, pois o mesmo é de uma versatilidade a toda prova. Qualquer problema que aparece no aviário e que não conseguimos detectar com precisão este medicamento resolve a maioria. É aconselhável de 2 em 2 meses colocá-lo na água de bebida de todas as aves, durante 3 dias como preventivo contra infecções.


O galismo no Brasil

Autor: FCSouza
Segue abaixo texto do amigo Claúdio Ramos de juiz de Fora MG, postado no site do Ricardo Pedraglio
Muito lúcido e bem escrito por sinal, estou apenas repostando para meus queridos leitores e companheiros que curtem o mesmo esporte a avicultura esportiva ( popular briga de galos ) no Brasil.

Há! O galismo. As brigas de galo sempre estiveram no cenário da historia e ate mesmo na vida de muitos brasileiros. Lugar este que freqüentei eu e muitos meninos. Domingo casa cheia, andávamos de um lado para o outro, nossos olhos buscavam tudo e todo detalhe desde as conversas os trejeitos dos galistas suas poses e tudo que podíamos, nossos olhos brilhavam e eles sempre batia a mão em nossos ombros, que satisfação era aquela.
[ Os galistas chegavam cheios de aves,lindas aves bem cuidadas, saúde impecável, plumagem perfeita brilhante com perfeitas tozes.Ao começo das brigas o carecão do Laércio falava garotada o lugar de vocês não e na beira do tambor e sim na arquibancada. De la admirávamos aqueles homens com seus valentes combatentes, a molecada vibrava!

Ambiente seguro não se ouvia palavrões,nem discursoes nem mesmo éramos excluídos, tínhamos o nosso cantinho, lugar de cidadoes honestos trabalhadores, corretos,onde ate se levavam os filhos.

Hoje, anos depois retornei as brigas de galo, me deparei com um lugar vazio, não há mais meninos, não há mais jovens não há mais alegria, uns poucos cabeças brancas, e pergunteios pelos meninos e jovens, e me responderam: Os jovens estão preocupados com as brigas , de baile fank, com o craque, ou a erva e com tantos outros atrativos,lan rose, computadores e os meninos talves cursando a mesma escola.

Um senhor de idade avançada me disse: Um galista amigo hoje é igual ao Péle nasce um em um milhão, não estão mais aqui o Sr Pedro da farmácia,o Antonio da padaria,o Dr Gilberto pediatra, o sargento Rui, o açogueiro, o vigilante Luiz Carlos,o soldador Joel, o Zezinho dos polacos e tantos outros , já não trazemos nosos filhos pois hoje somos anônimos marginais não temos endereço nem identidade, amigos exterminam linhagem de raças tailandezas inteira de medo da policia de medo que nossos filhos descubram: Papai foi preso algemado na minha frente.

Há as brigas de galo estão vazias e também as cocheiras esvaziam-se rapidamente gaiolas e mais gaiolas vazias, os valentes combatentes já não quebram o silencio com seus cantos. Tratador não é mais profissão, já não se paga bem, já não se ensina aos meninos. Ninguém faz nada, todos asistem em silencio, todos tem medo, tem jogo de bicho,tem trafico de drogas, tem corrupção, tem assaltos, assassinato mas prender os galistas e mais fácil não reagem, tem residência fixa,família, filhos, trabalho, pagam seus impostos,tem telefone, não correm não reage a bala, não aprenderam, talvez porque seus pais eram homens de bem, deram exemplo aos filhos.

O galismo morre. As belas aves também morrem com ele, valentes combatentes são passados ao fio da faca, raças inteiras, talvez um dia se arrependam. Não se chega a um acordo a um meio termo, não se toleram ninguém sede, não se preserva o galismo, as aves, as brigas, os meninos lugar de esporas as tapadeiras, em lugar de rinhas as associações de criadores exposições e lutas das aves sem morte, em lugar das algemas o apoio fiscalizado, todos ganhariam:
O estado que sair na frente
Os tratadores e puxadores com seus empregos
Os galistas com sua tradição (esporte) Paixão
As aves com o direito de viver e procriar
Os meninos e jovens com mais uma encantadora opção
O cidadão brasileiro.

terça-feira, 16 de julho de 2013

 COMO ARMAR UM GALO COMBATENTE


OBS: Hoje em dia se usa as esporas de plastico, por não ser tão infecciosa quanto as naturais e os modelos antigos e o caso das esporas naturais, alem de serem bastante infecciosa, teria o detalhe de tamanho dando vantagem aos de tamanhos maiores

Vamos lá;
Material:

- Serra
- Algodão
- Esparadrapo
- Esporas plasticas Oficial

1º Passo - Como todos, ou quase todos sabem precisa de uma pessoa para segurar o frango, segurando uma das pernas dobrada para o mesmo não rebater e a outra esticada com uma das mãos dividindo entre a coxa e a canela, numa posição que fique boa para você serrar a espora natural, deixando num tamanho que da para encaixar a espora artificial. Repeta o mesmo processo no outro lado,
coloque um pedaço pequeno de algodão sobre a espora serrada em sequida passe o  esparadrapo enrrolando poucas voltas para encaixar a espora de plastico

Como na figura - 01 - encaixe a espora artificial no local e com o esparadrapo dê uma volta de um lado e do outro para ficar mais facil. Regulando-a num raio de 90 graus, para que a ponta não sobre passe de 1 a 3 graus, notem que a espora está verticalmente reta na figura.
OBS: a espora tem que está tipo no esquadro, no nivel, da parte de cima da espora com a ponta.



Para alinhar a espora olhem na figura 02, o alinhamento da espora começa desde o tronco da espora até o ponto de morte, tem que observar se a espora esta bem calçada e se a ponta está no ponto de morte


Confira tambem na figura 03, por outro angulo, para alinhar a espora, tem que mirar de baixo para cima. Deverá ser alinhado em uma só operação, tanto verticalmente, como no ponto de morte, em uma só operação, ou seja ao mesmo tempo, para assim enrrolar o esparadrapo, com cuidado para não desalinhar a espora deixando-a bem firme para não folgar

 
 
creditos: galos combatentes br

COMO IDENTIFICAR UM GALO COMBATENTE


Para um leigo, a luta entre dois galos parecerá uma disputa simples e desinteressante. Todavia, à medida que o neófito vai se integrando no esporte, coisas que não distinguia de inicio passam a lhe merecer estudos e observações até chegar a um estágio capaz de identificar com segurança um bom um ótimo ou um excepcional animal. Este predicado, entretanto, nem sempre está com quem admite possuí-lo. O entusiasmo ou um julgamento precipitado pode confundir qualquer galista e induzi-lo mesmo a um erro ao aquilatar os atributos bélicos de determinado galo. Em qualquer rinhadeiro encontramos uma infinidade de classificadores de galos e chegam mesmo a ser humorísticas as afirmações de certas pessoas ao referirem-se a determinados animais. É sabido que um galo, quando perde, nunca é criação do seu legitimo proprietário. Quando ganha, não falta quem apregoe ser o seu criador, quando não aparecem ainda os donos dos ascendentes, cuja árvore genealógica será sem duvida a mais intricada possível. Este é um adágio já muito nosso conhecido, mas isto somente não define uma alta categoria.
Para os poucos entendidos em galos, uma briga é boa quando há troca repetida de golpes, coisa muito comum no confronto entre dois animais frenteiros. Se são brigadores e sabem atacar e defender, para essas pessoas, trata-se de animais medíocres, pois a briga se tornará monótona, já que os golpes serão em grau muito menor. Este é um jeito errado e nada convincente e não de quem conhece realmente galos. São inúmeras as maneiras de se classificar um galo como bom. Ser frenteiro não é boa coisa para qualquer combatente empenado, mormente quando se defronta com antagonista que lhe coloca o pescoço por cima e não lhe dá distancia.


Os galos de sangue japonês de boa origem têm se mostrado mais eficientes nos rinhadeiros, posto que, de vez em quando, apareçam autênticos "nacionais" a lhes fazerem sombra. Mas não esperemos tudo de um galo sem que outros pormenores o auxiliem a consolidar suas credenciais combativas. Um bom preparo físico e uma alimentação adequada podem complementar o seu todo de guerreiro, mas isto também terá valor relativo se lhe faltar origem e um método racional de criação, onde o espaço, higiene, sol à vontade e boa alimentação não lhe venham faltar desde os primeiros dias de vida.
Como já citei, várias são as maneira de se classificar um galo como bom, mas de permeio temos que distinguir fatores que definem suas principais características na briga. Não na forma de lutar somente, mas em propriedades individuais que nos poderá ser antecedentemente admitidas com margem mínima de erro. Por exemplo, os galos atarracados, de costas largas e pernas separadas estarão mais credenciados a se sobressaírem pela força, pois seus golpes serão curtos e violentos. Se for um penalonga, de pescoço cumprido, poderá ser um esporeador por excelência, mas dificilmente um "bate-duro". Se o porte é quase vertical, pescoço longo e cauda baixa, fatalmente brigará em cima, mas poderá ser um "colarinho-duro", como a gíria galistica denomina os galos que lutam assim, pouco movimentando a cabeça. Se o corpo é baixo na frente, jamais subirá na briga.
As esporas colocadas próximo aos pés, constituem indicio de que o galo dá de esporas, o mesmo acontecendo se as extremidades dos ossos pélvicos estão muito próximas. Caso estejam muito separados será um "bate-espalhado". Não confiemos demais, todavia, nessa
premissa.


Quando notamos manchas brancas numa ou em ambas as orelhas, fiquemos de sobreaviso, pois poderá ser um animal de pouca fibra ou mesmo um "largador".
Penas brancas miúdas no alto da cabeça é indício de muita raça e a isso os aficionados do Oriente dão o nome de "gotas de orvalho". Também admitem os povos daquela região que os galos de crista tombada possuem muita força.
A cor dos olhos também evidencia a casta do animal. Os olhos azulados que vão de uma tonalidade até o branco-pérola serão "raçudos" e destemidos. Quanto aos olhos alaranjados, são também tidos como razoáveis, diminuindo essas credenciais se possuem raias vermelhas. Os de olhos avermelhados não deverão merecer nossa confiança mas, quando eles são pretos, trata-se invariavelmente de um animal de fibra. Se a menina dos olhos é pequena, como uma conta, o galo será evidentemente de muita boa casta. Mas não nos surpreendamos se alguma dessas coisas não corresponderem ao que esperamos. Lembremo-nos de que nosso galos representam um emaranhado de cruzamentos e que dificilmente tais caracteres se apresentam mais ou menos fixados. Não obstante, aos poucos tópicos abordados, outros poderão ser associados, isto é, os métodos de briga e a maneira de dar ou bater que a nomenclatura galistica já definiu com farto vocabulário a ser abordado em outra oportunidade. A classificação de um galo como bom está na dependência de todos esses fatores e inequivocadamente pode-se afirmar que nem todo galista possui condições de desapaixonadamente identificá-los.
Tenho visto muito criador desfazer-se de certo animal por tê-lo como medíocre mas esse mesmo animal em outras mãos revelar-se mais tarde autêntico campeão da arena deixando perplexo seu primeiro dono.
Julgar e definir um soberbo galo de briga não é tarefa tão fácil assim. Apenas, devemos ter muitos elementos de convicção para fazê-lo e despojarmonos do excessivo e natural entusiasmo que sempre depositamos em determinados cruzamentos.
Outro fator que frequentemente surpreende ao galista mais experiente é a performance nada convincente de determinado galo tido como assombro, integrante de um grupo levado ao rinhadeiro. Embora sendo o mais credenciado, faz a pior briga deixando os louros da vitória para um outro, tido como de menos recursos. Do muito que dele se esperava nada se conseguiu; do outro, do qual pouco se contava, tudo se obteve. Isto, é óbvio, ficou logicamente na dependência de muitos fatores, mas briga de galos é assim mesmo e semelhantes fatos é que trazem emoção tanto na vitória como na derrota e levam aos rinhadeiros verdadeira legião de aficionados.

creditos: galos combatentes br

RAÇAS

Aseel


Galo atarracado, pesando entre 2 e 2,5 kg, de canela grossa, cabeça forte e fronte pronunciada. Nada se compara ao ASEEL em valentia e resistência, usado para combates extensos, pois jamais abandona a rinha. É considerado imbatível em

sua categoria e o melhor combatente do mundo no seu sistema de briga.


Shamo

Possuidor de uma pancada muito forte, o SHAMO geralmente decide combate logo nas primeiras pegadas, por ser um galo alto e com um pescoço muito resistente, que dificilmente quebra em combate, o SHAMO briga colado ao adversário, não o deixando sequer respirar .

Malayo


O MALAYO é tido por muitos como a origem de todas as raças de briga. Por ser mais lento e assim não proporcionar um bom espetáculo na rinha, o
MALAYO hoje é mais usado em cruzamentos com raças mais rápidas, resultando em um produto de muito vigor, prepotência e rusticidade.
Ave de estatura elevada e pernas muito musculosas, o galo MALAYO caracteriza-se pelas costas curvas, pesando, às vezes, até 5 Kg.

Calcutá


A resistência com que agüenta o castigo é sua principal arma.
Pesando em torno de 3 e 3,5 Kg, o CALCUTÁ, após haver combatido por horas, ainda terá forças para aniquilar seu oponente com um único golpe destruidor.
Sua estatura é algo entre o Aseel e o Shamo, combinando perfeitamente o que há de melhor nessas raças.


Combatente brasileiro


O combatente brasileiro é uma mistura de várias raças de galos de briga. Esta raça é um malaoide com peso entre 2,2 A 4,0kg. Tendo nas últimas
décadas o galo japonês, principalmente o shamo, contribuído muito para as
qualidades atuais desta raça.


Entre varias maneiras de colocar um galo em Ordem, essa é outra maneira.

MÉTODO DE TREINAMENTO

 
1A
SEMANA
10
DIARIAMENTE
ATÉ QUINTA
10 PULOS ALTOS
5 P/FRENTE
5 P/TRÁS
ESCOVA, MASSAGEM, BANHO DE
SOL E PASSEADOR. 2A E 4A
ACRESCENTAR
ALÉM DOS
PULOS
PESCOÇO
10 FLEX. VERTIC.
10 FLEX. HORIZONT.
10 ALONGAMENTO E
ENCURT.(S).
10 AGACHAMENTOS
10 VAI E VEM
10 DEITAR C/PERNAS ALONG.
SEXTA, SÁBADO
E DOMINGO
ESCOVA, MASSAGEM, BANHO DE SOL E PASSEADOR
OBS: NÃO BATER NESTA SEMANA





2A
SEMANA
10

TUDO IGUAL À SEMANA ANTERIOR.
SÁBADO
DAR UMA BIQUEIRA FECHADA DE 10 MINUTOS COM O ESCOVEIRO
SEXTA E
DOMINGO
SÓ ESCOVA, MASSAGEM, BANHO DE SOL E PASSEADOR


3A
SEMANA
15
TUDO IGUAL À SEMANA ANTERIOR. PORÉM AUMENTA TODOS OS EXERCÍCIOS EM 5.(MENOS OS EXERCÍCIOS DE PESCOÇO)
SÁBADO
DAR UMA BIQUEIRA FECHADA DE 20 MINUTOS COM O ESCOVEIRO. LAVA NOS 10.
SEXTA E
DOMINGO
SÓ ESCOVA, MASSAGEM, BANHO DE SOL E PASSEADOR.


4A
SEMANA
15
TUDO IGUAL À SEMANA ANTERIOR.
SÁBADO
DAR UMA BIQUILHA DE 10 MINUTOS COM O ESCOVEIRO.
SEXTA E
DOMINGO
SÓ ESCOVA, MASSAGEM, BANHO DE SOL E PASSEADOR.


5A
SEMANA
20
TUDO IGUAL À SEMANA ANTERIOR. PORÉM AUMENTA TODOS OS EXERCÍCIOS EM 5. (MENOS OS EXERCÍCIOS DE PESCOÇO).
SÁBADO
DAR UMA BIQUEIRA FECHADA DE 20 MINUTOS COM O ESCOVEIRO. LAVA NOS 10.
SEXTA E
DOMINGO
SÓ ESCOVA, MASSAGEM, BANHO DE SOL E PASSEADOR.





6A
SEMANA
20
TUDO IGUAL À SEMANA ANTERIOR.
SÁBADO
DAR UMA BIQUILHA DE 20 MINUTOS COM O ESCOVEIRO. LAVA NOS 10.
SEXTA E
DOMINGO
SÓ ESCOVA, MASSAGEM, BANHO DE SOL E PASSEADOR.


7A
SEMANA
25
TUDO IGUAL À SEMANA ANTERIOR. PORÉM AUMENTA TODOS OS EXERCÍCIOS EM 5. (MENOS OS EXERCÍCIOS DE PESCOÇO).
SÁBADO
DAR UMA BIQUEIRA FECHADA DE 30 MINUTOS COM O ESCOVEIRO. LAVA NOS 15.
SEXTA E
DOMINGO
SÓ ESCOVA, MASSAGEM, BANHO DE SOL E PASSEADOR.


8A
SEMANA
25
TUDO IGUAL À SEMANA ANTERIOR.
SÁBADO
DAR UMA BIQUILHA DE 30 MINUTOS COM O ESCOVEIRO. LAVA NOS 15.
SEXTA E
DOMINGO
SÓ ESCOVA, MASSAGEM, BANHO DE SOL E PASSEADOR.


9A
SEMANA
30
TUDO IGUAL À SEMANA ANTERIOR. PORÉM AUMENTA TODOS OS EXERCÍCIOS EM 5. (MENOS OS EXERCÍCIOS DE PESCOÇO).
SEXTA,
SÁBADO E
DOMINGO
SÓ ESCOVA, MASSAGEM, BANHO DE SOL E PASSEADOR.
OBS: NÃO BATER NESTA SEMANA.






10A
SEMANA
30
TUDO IGUAL À SEMANA ANTERIOR.
SÁBADO
DAR UMA BIQUEIRA FECHADA DE 30 MINUTOS COM O ESCOVEIRO. LAVA NOS 15.
SEXTA E
DOMINGO
SÓ ESCOVA, MASSAGEM, BANHO DE SOL E PASSEADOR.


11A
SEMANA
30
TUDO IGUAL À SEMANA ANTERIOR.
SÁBADO
DAR UMA BIQUILHA DE 20 MINUTOS COM O ESCOVEIRO. LAVA NOS 10.
SEXTA E
DOMINGO
SÓ ESCOVA, MASSAGEM, BANHO DE SOL E PASSEADOR.


12A
SEMANA
30
DE SEGUNDA A
SÁBADO
15 PULOS PRÁ FRENTE
15 PULOS PRÁ TRÁS
ESCOVA, MASSAGEM, BANHO DE SOL E PASSEADOR.
DOMINGO
SÓ ESCOVA, MASSAGEM, BANHO DE SOL E PASSEADOR.


13A
SEMANA

DIARIAMENTE
ATÉ 3 DIAS
ANTES DE IR
AO RINHADEIRO
ESCOVA, MASSAGEM, BANHO DE SOL E PASSEADOR COM PISO DE MADEIRA PARA O GALO NÃO CISCAR.
EVITAR EXPO-LO À CHUVA OU AO FRIO.
NOS 3 ÚLTIMOS DIAS NÃO COLOCÁ-LO NO PASSEADOR PARA EVITAR DESGASTE.




OBS: TODAS AS BATIDAS DEVERÃO SER EFETUADAS
COM O ESCOVEIRO DE BIQUEIRA FECHADA.
ALIMENTACÃO DURANTE O TREINAMENTO

Segue abaixo um tipo de alimentação que poderá ser usado durante o período de treinamento.

60% de Milho quebrado
40% de Ração para pombo correio

Acrescenta na hora de fornecer aos galos o seguinte:

Cebola (diariamente)
Alho(diariamente)
Cenoura (diariamente)
Ovo (alternando com banana)
Mel de Rapadura (duas vezes pôr semana)
Couve (diariamente)
Banana (alternando com ovo)
Leite em pó (diariamente)


VITAMINAS e CUIDADOS

SEGUE ABAIXO UMA SEQÜÊNCIA DE VITAMINAS E ALGUNS PROCEDIMENTOS QUE PODERÃO SER USADAS DURANTE O TREINAMENTO E APÓS O COMBATE.

Antes de iniciados os treinamentos deveremos ter o cuidado de proceder a desverminacão das aves que poderá ser feito oferecendo ao galo, de forma oral, 1 ml de SISTAMEX, que deverá ser repetido na 8a semana de treinamento.

VITAMINAS

FOL-SANG B12 – Aplicar 1ml intramuscular nas seguin
tes semanas: 1a, 3a, 5a, 7a, 9a e 11ª.

ENERBESOL - Oferecer 1ml oral nas seguintes sema
nas: 2a, 4a, 6a, 8a, 10a e 12ª.

FERRO SM - Oferecer 1ml oral nas seguintes sema
nas: 1a e 5ª.

GLICOPAN
ENERGY - Oferecer 1ml oral todas as segundas,
quartas e sábados, após os exercí-
cios de mãos e batidas.

OBS: Na 13a semana usar apenas 1ml de
PHENODRAL intramuscular 3 dias
antes de ir ao rinhadeiro.



CUIDADOS APÓS O COMBATE

Após toda a limpeza da ave, banhar toda a região afetada com Salva-galo.

Aplicar pomada Ganadol, Masticlor ou mesmo Silvamsteril Spray em todos os ferimentos.

Aplicar 0,2ml de Azium e ½ ml de Benzetacil tudo intramuscular.

Dar 1 comprimido de AAS infantil para evitar febre.

Aplicar pomada Eptezan nos olhos para evitar qualquer problema de visão.

OBS: Esse tratamento com Azium e Benzetacil deve ser repetido por 3 dias alternados. Porém no caso de febre o AAS deverá ser dado diariamente.

ALIMENTAÇÃO APÓS O COMBATE

A alimentação nas primeiras 24 horas após o combate, deverá ficar à base de soro Enerstid ou água de coco.

Após o período de 24 horas o galo poderá ser alimentado com alimentação pastosa(Ex.: pão com leite ou ração inicial p/pintos molhada com leite).

Pelo menos durante os 3 primeiros dias o galo deverá ficar em gaiola totalmente fechada, ao abrigo do vento.

OBS.: A presente orientação tem uma única
finalidade que é a de ajudar ao ini-
ciante a cuidar de suas aves com um
mínimo de critério e orientação. Po
dendo assim levar seus combatentes
ao rinhadeiro com um mínimo de con-
dições.

salva galo. receita do antigo ( marani)

  • Mesmo que seu Galo ganhe um Combate Rápido e não apresente ferimentos visíveis, 
    merece todo cuidado.Ás vezes uma pequena lesão, não cuidada devidamente , pode evoluir para um caso de septicemia, que levará o mesmo a morte em 3 ou 4 dias. [ Doença caracterizada por Empalidecimento, febre e Inapetência ]. Abaixo, uma Fórmula de um Cocktail eficientíssimo:
    * 40 ml de água filtrada. * Uma Aspirina[ comprimido ]
    * meio comprimido de Tetrex 500 mg [ Tetraciclina ]
    * 15 gotas de Benzitrat
    * 1 colher de chá de Soro Glicosado [ pó ]
    * Misturar bem até ficar uma mistura homogênea..
    Usar uma Seringa de 20 ml, na qual adaptamos uma mangueirinha de borracha , de 30 cm, [ borracha de Garrotear braço em Farmácia ] encaixada no bico da Seringa.
    Introduzir a Mangueirinha no Bico do Galo , até chegar próximo ao Papo. Injetar 10 ml da Solução , aos poucos, lentamente.

    Como Complemento, aplique Agromastite, Mastalone ou Similar, injetando a Pomada nos Ferimentos, com a ponta do tubo, até começar a sair.
    Coloque na palma da mão, um pouco de anestésico Tópico,[Xilocaina ] , mais um pouco de Agromastíte ou Mastalone, misture bem e passe suavemente, na cara, pescoço, peito e qualquer outro lugar ferido.
    Depois pingue em cada Olho , 2 gotas de Colírio anti-inflamatório [ Maxitrol ,Maxidex, etc.] e passe tb, uma pomada Oftálmica [Maxitrol - Maxidex ]

    OBS : Dê o Cocktail Após o Combate, outros 10 ml no dia seguinte e outra vez no terceiro dia , se necessário, mais uma dose no quarto dia.........
    DIFICILMENTE VOCÊ PERDERA SEU CRACK.

Trato de galos de combate


Trato de galos de combate
 
1-puxar o rabo do galos para baixo presionando para baixo para fortalecer o musculos do peito e assas .
2-rodopio vc em pe 10 para cada lado esquerdo e direito do galo.
3-frente e para traz 10 vezes .
4-para o lado e outro 10 vezes .
5-deitar 10 vezes .
6-flexao 5 vezes presionar o galo nas costas .
7-20 revoo altura 1 metro
8-emborcar o galo 3 a 5 vezes . tres vezes por semana 
9-flexao de pescoço . modo bote o galo de baixo do braço  bote as pontas do dedo devavagar nao empurando o dedo dentro do papo e o outro dedo dentro da asa e faça a flexao e com isso dando força ao pescoço da ave muito importante .3 vezes por semana .
9 – pode colocar ave no poleiro para equilíbrio e balançar 3 vezes ...
10- revoada e como fosse dar um mortal no galo fazendo o revou faça de 2 a 4  no começo do trato faça nessa ordem de numeração .
E va aumentando o revôo comum a cada semana.
Com esse trato não vai fazer feio mesmo com um galo médio bom faça todas as dicas e copie ou imprima e faça e vera..
esse treinamento de 3 a 5 vezes por semana  sempre observando a capacidade do galo de trato.
escova diariamente com sabao de coco para dar uma espesura a mais a pele do galo engrosando e com isso dando mais resistencia .
treino 1 vez por semana os 2 primeiros treino de 10 a 15 minutos  de biqueira cheia em galo tao bom como ele nao escovero vamos respeitar o limite da ave devido ao estress muscular devagar observando sempre as aves . 
3 ao 5 treino de batida  ja aumenta o tempo para vinte 15 na cheia e de 1 a 5 minutos na meia observe se esta machucando se tiver nao deixe nem os 3 minutos . não da sobre carga no galo para rinhadeiro dando condição progressiva.
6 treino ao 10 . ja pode passar para o escovero para observar seu galo ja preparado pode ate deixar ele bater 10 minuto direto no escovero no meio bico para ele chutar bastante .
Os treinos de corpo não viciar o galo a treinar so num tipo de galo pode testar em maiores e menores simulando o combate não força os animais alem do limite . não se aprese va fazendo desse modo que vai ver o resultado do 7 treino ao 10 .
Vitaminas do complexo B ajuda muito a recuperação do tecido muscular e não esqueça da hidraçao pode usar 10 ml de soro eletrolitico com sais minerais reposição após o treino de corpo .
Após treino de Mao e de tombo dar mansagem nas pernas e asas e no pescoço na base  para fortalecer os músculos e relaxalos .
Não esqueça o seu galo e um atleta e tem que ajuda-lo a ganhar o combate e não perder feio sem chance de defesa trate o galo geralmente da para combater no 6 ou 7 tombo que começar a pegar o trato .. não bote antes disso que ele pegando um galo tratado e bom ele não vai agüentar so se ele der muita espora e tucar muito rápido .
Vermifufagaçao inicial de no primeiro dia e no 3 dia meio ml de ripecol ao bico devido conter muitas vermes e não conseguir espelir todas de uma vez fica os ovos e renasce por isso a repertiçao ...apos isso pode fazer uma aplicaçao 3 semanas antes do combate ou fazer uma soluçao diluída conforme a indicação da bula do medicamento .
pos treino glicopan 10 gotas apos o treino de combate ... e treino de mao na semana 3 gotas ... 3 vezes na semana...
potenay grande medicamento em relação ao fortalecimento muscular devido ao complexo b atuando também na oxigenaçao o potenay tem mefertamina substancia usada para o coração e com isso dando omaior desempenho a ave no combate aplicar em 15 em 15 dias e 3 dia antes do combate
alimentação a tradicional raçao tuque 40%e 60% milho de molho do dia para o outro e  cenoura e batata doce .. coloque meia banana 3 vezes por semana na comida de cada galo.
um galo come em media 100 a 120 gramas por dia .....
comida alternativa muito boa
milho 100%
ração para cavalo 20%
farelo de soja  20%
batata doce e cenoura  20% rico em sais minerais e vitaminas do complexo b..batata doce rico em aminoacido e proteína .
trato após o combate
soro eletrolítico 1 dia
2 dia banana com ração pinto inicial ou enegita devido serem muito leve e depende do estado galo tem que ser assim devido digestão das aves serem mecanica e ave pode esta debilitada vai devagar na primeira semana da para observar se vai conseguir ou não vai depender do combate e soro eletrolítico.
0,5 ml dexametasona substancia ou azium nome do remédio . anti inflamatório .
0,5 ou 0,75 ml vai depender do antibiótico oxitetaciclina substancia ou terramicina La ..infecçao.
1 comprimido de as ... ou acido aceticilico. para febre.
Colírio anti-inflamatorio e pomada antibiótica terramicina
Lavagem da ave
Iodo nos ferimentos e pomadas antibióticas nos ferimentos internos dos borracos  para não dar croeira e a potrefaçao do tecido muitas vezes perdemos galos queridos por causa de um medicamento desse faltando ande sempre com esse e  mais ..